domingo, 14 de novembro de 2010

Da janela




Distração.
Logo senti que era ilusão
o que vivi segura em suas mãos
que não sentia nada, nada.

Mas sorri
e seu sorriso me sorriu bem mais
enquanto eu via o que deixei aqui.
Por mim, ficava um pouco além do tempo
e bem ficava sem pensar em nada, nada mais.

Vejo o céu,
que é mais bonito quando visto assim,
de uma janela sem saber do frio que lá fora faz,
aqui faz muito mais.

Sem ter
outra paisagem que não fosse o azul,
e algumas folhas que cairam só,
tentando imaginar as cores ao redor...

Brilhava a escuridão.
E a lua a refletir,
cantava à solidão
que eu nunca hei de sentir!

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