Pode parecer idiotice o que vou perguntar agora, mas tente ler até o fim...
Já sentiu saudade de algo que ainda não viveu? Muitas vezes me pego na falta de um filho que ainda não tenho, ou da casa de campo que ainda não construí, das músicas que ainda não compus e até mesmo das pessoas que ainda não encontrei. Sei que parece absurdo, exagero ou aquela coisa toda que vários cantores já previam em suas letras de difícil interpretação, mas acho que isso realmente existe!
Não sei se é uma ilusão restrita aos sentimentais ou se pode se espalhar pelo mundo, só sei que eu vivo constantemente, e sinto como se fosse natural sentir isso. Bom, na falta de resposta pra muita coisa, pego qualquer papel e começo a escrever algo que se relacione com o que estou sentindo. E incrivelmente ou não, sempre começo com alguma pergunta que soa como clichê. Não é pra despertar a curiosidade das pessoas, nem mesmo uma tentativa de conquistar novos leitores. Acredite: é só mais uma frustrante interrogação que, sozinha, sem compartilhá-la com o mundo, me faria pirar! E pode apostar: sempre tenho motivo pra isso, rs!
Minhas músicas, por exemplo, não gosto de cantá-las sem antes explicar a interpretação que quero como resposta dos que as escutam (apesar de saber que isso às vezes os afasta). E os textos não são muito distintos daqueles que coloco em melodias... Na verdade, em algum momento vou tentar musicá-los, previsível! Porque estou falando isso? Porque, mais uma vez, estou tentando preparar as pessoas e fazer com que entendam de fato o que quero dizer. No caso deste texto, chamo de inversa nostalgia tudo aquilo que considero planos e que já foram tão idealizados por mim, que a espera de que um dia tudo se torne real tem o mesmo peso de quando sinto saudade do que passou. (Complicado, eu sei) Em alguns momentos, -ou em quase todos-, isso se confunde em minha própria lógica, mas cá pra nós, quem aí consegue ter certeza de tudo? Na verdade, tenho uma confissão a fazer: nunca tenho certeza de nada! Como libriana ou como a sentimental invicta que sou, tudo pra mim é dúvida, mas é também esperado.
Hoje eu senti saudade de uma família feliz, num dia ensolarado de domingo (sempre ensolarado, porque dia nublado pra mim é sinônimo de angústia). Essa família ainda não está ao meu alcance: com 20 anos, no quinto período da faculdade, as pessoas costumam pensar em qualquer coisa, menos família. Não eu! Também senti saudade de uma estante repleta de livros que li na minha juventude e me vi nostálgica ali. (Detalhe: ainda estou vivendo minha juventude e não coleciono livros suficientes para encherem essa tal estante!) Em outro momento sinto saudade de pessoas que convivo diariamente, como se não as visse há algum tempo (isso ainda é nostalgia ou já é medo de perdê-las?).
Mais um texto. E mais uma prova concreta do meu sentimentalismo barato! Barato pra mim, mas certamente valioso pr'aquela mulher sorridente, indo comprar pão depois da missa e já pensando no que fará pr'o almoço de domingo; em que toda a família irá se reunir e rir desse e mais outros tantos textos escritos por ela, quando tinha seus vinte e qualquer coisa...
Já sentiu saudade de algo que ainda não viveu? Muitas vezes me pego na falta de um filho que ainda não tenho, ou da casa de campo que ainda não construí, das músicas que ainda não compus e até mesmo das pessoas que ainda não encontrei. Sei que parece absurdo, exagero ou aquela coisa toda que vários cantores já previam em suas letras de difícil interpretação, mas acho que isso realmente existe!
Não sei se é uma ilusão restrita aos sentimentais ou se pode se espalhar pelo mundo, só sei que eu vivo constantemente, e sinto como se fosse natural sentir isso. Bom, na falta de resposta pra muita coisa, pego qualquer papel e começo a escrever algo que se relacione com o que estou sentindo. E incrivelmente ou não, sempre começo com alguma pergunta que soa como clichê. Não é pra despertar a curiosidade das pessoas, nem mesmo uma tentativa de conquistar novos leitores. Acredite: é só mais uma frustrante interrogação que, sozinha, sem compartilhá-la com o mundo, me faria pirar! E pode apostar: sempre tenho motivo pra isso, rs!
Minhas músicas, por exemplo, não gosto de cantá-las sem antes explicar a interpretação que quero como resposta dos que as escutam (apesar de saber que isso às vezes os afasta). E os textos não são muito distintos daqueles que coloco em melodias... Na verdade, em algum momento vou tentar musicá-los, previsível! Porque estou falando isso? Porque, mais uma vez, estou tentando preparar as pessoas e fazer com que entendam de fato o que quero dizer. No caso deste texto, chamo de inversa nostalgia tudo aquilo que considero planos e que já foram tão idealizados por mim, que a espera de que um dia tudo se torne real tem o mesmo peso de quando sinto saudade do que passou. (Complicado, eu sei) Em alguns momentos, -ou em quase todos-, isso se confunde em minha própria lógica, mas cá pra nós, quem aí consegue ter certeza de tudo? Na verdade, tenho uma confissão a fazer: nunca tenho certeza de nada! Como libriana ou como a sentimental invicta que sou, tudo pra mim é dúvida, mas é também esperado.
Hoje eu senti saudade de uma família feliz, num dia ensolarado de domingo (sempre ensolarado, porque dia nublado pra mim é sinônimo de angústia). Essa família ainda não está ao meu alcance: com 20 anos, no quinto período da faculdade, as pessoas costumam pensar em qualquer coisa, menos família. Não eu! Também senti saudade de uma estante repleta de livros que li na minha juventude e me vi nostálgica ali. (Detalhe: ainda estou vivendo minha juventude e não coleciono livros suficientes para encherem essa tal estante!) Em outro momento sinto saudade de pessoas que convivo diariamente, como se não as visse há algum tempo (isso ainda é nostalgia ou já é medo de perdê-las?).
Mais um texto. E mais uma prova concreta do meu sentimentalismo barato! Barato pra mim, mas certamente valioso pr'aquela mulher sorridente, indo comprar pão depois da missa e já pensando no que fará pr'o almoço de domingo; em que toda a família irá se reunir e rir desse e mais outros tantos textos escritos por ela, quando tinha seus vinte e qualquer coisa...