quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

O que acontece quando me dou conta de que algo existe ou não? Seria essa a filosofia e o objetivo da "fé"?


Não. O assunto deste post não é religião, não! Quero hoje, através de uma 'quase- crônica' dividir a forma de pensamento que descobri ontem, conversando com uma amiga pelo msn.



Ela me confiava situações diversas da vida dela, resumidas em palavras simples, mas que conseguiam causar sentidos complexos. O bastante para fazer surgir dúvidas e conclusões diversas! (Foi muito interessante, gente! Vale a pena refletir um pouco sobre o que vou falar aqui embaixo...)



- Se quiser uma dica para que música ouvir durante sua leitura, experimente: FUNNYMAN _ KT TUNSTALL-



Gradativamente, nossos interesses por respostas concretas às mais intrigantes perguntas vão se tornando sempre mais necessários para as diferentes formas de pensar, inclusive entre amigos. Procuramos novas amizades, tão basicamente, objetivando novas ideologias, novas suposições às teorias que aparecem à nossa frente que quando temos a oportunidade de parar, pensar e partilhar tais idéias, descobrimos assuntos interessantíssimos e que deveriam ser tratados com mais freqüencia em nosso cotidiano.



Ontem me veio a questão do futuro. O que significa o futuro a nós? Como algo incerto pode tomar tanto tempo em nossos pensamentos? Pensar no futuro é um hábito clássico de qualquer ser-humano. Mas se, por algum momento, você parar pra pensar no que o futuro prepara à sua vida, vai perceber que este termo "futuro" não existe. Existe como palavra, claro, mas não existe como a forma que o pré-julgamos! Por exemplo: quando falamos que o futuro nos reserva família, filhos, trabalho, etc... Não podemos ter esta certeza, mas acreditamos, pois é aquilo que idealizamos para a nossa vida. O que quer dizer que a idéia do que seremos futuramente deve partir de nós mesmos!



Quando perguntei, lá no título do post, "O que acontece quando me dou conta de que algo existe ou não? Seria essa a filosofia e o objetivo da ?", estava querendo entrar no contexto das perguntas não-respondidas, das crenças sem qualquer certeza, da nossa mania - digamos assim - de acreditar naquilo que aspiramos, tendo total consciência de que estamos correndo o risco de 'quebrar a cara'. Quis te atentar para uma coisa que também me chamou a atenção nessa conversa ontem: a incerteza que existe sobre o futuro, mas a certeza que colocamos nele.



"O futuro é algo incerto.
Algo que se não for idealizado, não existirá!"



O futuro é algo incerto. É algo que se não for idealizado, não existirá! Faço uma analogia com a 'fé': "Assim como imaginamos e acreditamos num ser maior que qualquer outro existente e tocável, imaginamos e acreditamos num futuro que de nada pode ser palpável, também.", logo, a única certeza que podemos ter é a de que ao pensar nesse futuro, idealizá-lo e acreditar na existência dele, assim também, o tornaremos acessível; possível de acontecer. Se eu deixar de acreditar, se não trabalhar minha fé em cima disso, viverei o agora, somente; sem lutar por alguma mudança.


Para que o meu futuro exista, preciso já crer que ele existe.






Pensamentos positivos!
Lara. ;D