quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Não me machuque!

Não me machuque por querer, se quando sem, eu te perdôo.

Não me machuque dizendo não saber, quem se importa sabe e sente sempre!

Não me machuque com cobranças: sentimento é entrega, é doação, não é dívida.

Não me machuque sendo indiferente... Isso é pior que qualquer sinceridade!

sábado, 20 de novembro de 2010

Hoje o dia me convidou pra sair



Hoje o dia amanheceu com cara de felicidade! Com gostinho de azul e com jeito de praia, me convidou pra sair. E eu acordei com vontade de viver: reuni toda a positividade que guardei durante a semana e levei pra rua.

As pessoas me olhavam parecendo assustadas, mas eu nem liguei, continuei sorrindo pra todas elas. Sorri pro vizinho no corredor, sorri pro porteiro, pra moça da padaria, pro menino que levava o cachorro na rua (e confesso, sorri pro cachorro também)!

Muita gente parece ter acordado e percebido o mesmo dia feliz que eu, já as outras que não devolviam o sorriso pareciam nem ter acordado. Eu insistia em sorrir e nas vezes em que não recebi outro sorriso de volta, olhei pro céu azulzinho e recuperei minha animação.

Percebi que não preciso de muito pra estar feliz... Se acordar e olhar o céu aberto já me traz felicidade, acho mesmo é que ela já existe dentro de mim e eu só preciso optar por dividi-la com o mundo, ou não.

Com um dia lindo desses me chamando pra sair, acha mesmo que vou guardar isso pra mim? Então deixa eu ir, que pelo visto ele chamou uma galera e já tá todo mundo esbanjando felicidade lá na praia!! =*

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Meu (im)previsível dom


Na correria dos meus dias, não esperava te encontrar...
Sempre um relógio me prendia e eu não vi você passar por mim!
No intervalo de um descuido meu, entre as vertigens do que eu fui,
você chegou tomando espaço e o tempo já não me importava mais!

Não sei quanto aos detalhes... No mais, conte por mim;
Te olhar me tira a noção de tudo!

A melhor surpresa do meu dia,
certeza mais clara e impossível de entender!
Eu sempre me perco nos seus braços,
desmonto meus medos num abraço e ali, estou no meu lugar!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Meus vícios


Sou dependente, sim! De carinho, de afeto, de amor.
De alguém que me sorria e assente com o olhar.
Sou dependente de cor, de letra, de som.
De sabores, de amores, de dons.

Sou dependente de chuva, de vento e de sol.
Das escolhas, das regras, do seguro e de algumas incertezas.
Sou dependente de abraço, de afago e cafuné.
Sou dependente de música, de arte e de fé.

Sou dependente de medo, angústia e solidão.
Não gosto de sentir dor, mas preciso senti-la.
Sou dependente de histórias, com ou sem fim.
Sou dependente de gente que é dependente de mim!

Sou dependente de doses diárias de alegria.
De fantasias, de calma e de contradições.
Se me oferecem a tristeza, aceito sem me contrapor.
Faço teatro, me enturmo e os embebedo com bom humor.

Sou dependente de tudo o que eles julgam careta
Mas nem assim me acanho por depender.
Sou dependente de sonhos, do fiel ao descrente
sou dependente do sorriso de todo tipo de gente!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Clara luz do dia


Clara luz do dia
não deve nem saber que clareia tudo ao seu redor
Nunca chove aonde ela está
nunca há tristeza que ela não saiba alegrar

Branda luz da noite,
brilha só por ser o que é
Encanta as histórias
que contavam por aí!!

Refletida pelo sol,
só não me deixe ir sem antes ver você sorrir!!

Feito a Lua em contos de ninar
Ilumina a rua em que eu passar!
Seu sorriso amansa a tempestade,
não deixa ela me alcançar

Feito um árco-íris no infinito
colore o mundo com o seu olhar.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Outra de saudade.



O que fazer com a saudade que faz eu te buscar
em tudo quanto é detalhe em mim?

O que me faz querer forçar o tempo
a correr e te trazer de volta?

Como o vento daqueles dias em que o sol no mar
parecia eternizar a alegria de estar bem...

domingo, 14 de novembro de 2010

Da janela




Distração.
Logo senti que era ilusão
o que vivi segura em suas mãos
que não sentia nada, nada.

Mas sorri
e seu sorriso me sorriu bem mais
enquanto eu via o que deixei aqui.
Por mim, ficava um pouco além do tempo
e bem ficava sem pensar em nada, nada mais.

Vejo o céu,
que é mais bonito quando visto assim,
de uma janela sem saber do frio que lá fora faz,
aqui faz muito mais.

Sem ter
outra paisagem que não fosse o azul,
e algumas folhas que cairam só,
tentando imaginar as cores ao redor...

Brilhava a escuridão.
E a lua a refletir,
cantava à solidão
que eu nunca hei de sentir!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nada como viver assim!



Nada como chegar em casa e ter o meu café! Pão derretendo a manteiga, quem não quer? Deitar no sofá, sem ter relógio pra impedir... Pouco que faz a gente sorrir! Nada como ter um minuto de música e poesia. Abraço de vó, sorriso de pai, silêncio e calmaria. Bicho brincando com gente, se misturando por ser igual... Vida de gente feliz, que tal? Nada como ficar sozinho, se olhar no espelho e ter companhia. Assoviar qualquer barulho, sentir o vento, viver o dia. Rabiscar algum desenho, rezar que nem criança... Tomar sorvete, comer pipoca, quem se cansa? Nada como olhar pra mim. Nada como pensar em mim. Sem me julgar, sem me importar... Nada como viver assim!