Um dia, ainda na minha adolescência, uma frase me chamou a atenção numa música e ela se tornou minha referência: "A felicidade se encontra nas coisas mais simples da Terra". Sei lá por conta de quê Armandinho resolveu escrever isso, cantar isso, mas em situações como a que eu vivi hoje, chego a pensar que foi prá mim!
Sinceramente acredito que a felicidade seja mais do que um sentimento, chega a ser palpável em minha vida! Vivo tantas realidades diferentes, convivo com tantas personalidades diferentes que eu jamais saberia considerar o que é simples e o que é complexo. É lógico que eu vejo valor num presente ou um mimo que seja, mas um sorriso pode me agradar da mesma forma ou até mais!
Hoje eu acordei um pouco indisposta, sentindo uma dor de cabeça daquelas fininhas, chatas e bastante inconvenientes para um dia em que eu precisava ir ao estágio e assistir a duas aulas. Claro, não poderia esquecer do fator 'clima insuportável' que tem feito o carioca dar exemplo de superação nesse frio todo que anda fazendo aqui no Rio. Mesmo assim, acordei, tomei um banho e fui viver minha quinta-feira.
Tudo bem por lá, fizemos um mini-café e eu só tive suspeitas de uma febre pela-saco... Mas sou forte, irmão! rs Tenho que pegar dois ônibus pra ir e dois pra voltar. Logo, quando desci na Leopoldina e subi num 233 (que agora é 301, porque decidiram mudar tudo e deixar a cariocada toda doida), vi que era ar-condicionado e fui descendo, que nem maluquinha. Aí o motorista, super fofo, simpático, com um sorrisão metálico que nem o meu: "Ei, mocinha, não vai subir?" / "Ah, não... Deve tá frio pá daná aí dentro!" / "Aonde você quer descer?" / "Na Uruguai." / "Ah, é perto! Sobe e fica aqui na frente, o ar quase não bate aqui!" .
Ok, subi! Não estava a fim de conversa (pelo menos, achava que não), mas quando percebi, ele já me chamava pelo nome e tudo! Que pessoa fofa, cara, muito iluminado, feliz! Ele é soteropolitano, mora no Rio há menos tempo que eu, mas pensa em voltar pra Bahia. A família tá toda lá! Perguntou como eu administro essa coisa toda de 'vai pra Itaperuna... vem pro Rio... o tempo todo" e eu disse que não sei. Que eu não suporto estrada, evito ao máximo, mas quando vou, não quero voltar. Ele riu e disse: "É assim que eu fico também".
Quando me dei conta, já havia chegado o meu ponto e eu precisava descer. Enquanto eu me despedia "Vai com Deus, amigo! Brigadão", ele respondia "Tchau, Lara! Ainda vou te ver num jornal desses na TV e vou falar: 'essa menina é uma simpatia! Foi minha passageira e alegrou meu dia" - eeeeei, quem alegrou meu dia foi você, moço!! Que sem nem me conhecer cuidou um pouco de mim, me distraiu e fez com que aquela dor de cabeça ficasse em segundo plano. E quer saber mais?! A sua atitude, de tão simples, me rendeu um texto e eu pude refletir mais uma vez.
É... Armandinho estava certo!
Sinceramente acredito que a felicidade seja mais do que um sentimento, chega a ser palpável em minha vida! Vivo tantas realidades diferentes, convivo com tantas personalidades diferentes que eu jamais saberia considerar o que é simples e o que é complexo. É lógico que eu vejo valor num presente ou um mimo que seja, mas um sorriso pode me agradar da mesma forma ou até mais!
Hoje eu acordei um pouco indisposta, sentindo uma dor de cabeça daquelas fininhas, chatas e bastante inconvenientes para um dia em que eu precisava ir ao estágio e assistir a duas aulas. Claro, não poderia esquecer do fator 'clima insuportável' que tem feito o carioca dar exemplo de superação nesse frio todo que anda fazendo aqui no Rio. Mesmo assim, acordei, tomei um banho e fui viver minha quinta-feira.
Tudo bem por lá, fizemos um mini-café e eu só tive suspeitas de uma febre pela-saco... Mas sou forte, irmão! rs Tenho que pegar dois ônibus pra ir e dois pra voltar. Logo, quando desci na Leopoldina e subi num 233 (que agora é 301, porque decidiram mudar tudo e deixar a cariocada toda doida), vi que era ar-condicionado e fui descendo, que nem maluquinha. Aí o motorista, super fofo, simpático, com um sorrisão metálico que nem o meu: "Ei, mocinha, não vai subir?" / "Ah, não... Deve tá frio pá daná aí dentro!" / "Aonde você quer descer?" / "Na Uruguai." / "Ah, é perto! Sobe e fica aqui na frente, o ar quase não bate aqui!" .
Ok, subi! Não estava a fim de conversa (pelo menos, achava que não), mas quando percebi, ele já me chamava pelo nome e tudo! Que pessoa fofa, cara, muito iluminado, feliz! Ele é soteropolitano, mora no Rio há menos tempo que eu, mas pensa em voltar pra Bahia. A família tá toda lá! Perguntou como eu administro essa coisa toda de 'vai pra Itaperuna... vem pro Rio... o tempo todo" e eu disse que não sei. Que eu não suporto estrada, evito ao máximo, mas quando vou, não quero voltar. Ele riu e disse: "É assim que eu fico também".
Quando me dei conta, já havia chegado o meu ponto e eu precisava descer. Enquanto eu me despedia "Vai com Deus, amigo! Brigadão", ele respondia "Tchau, Lara! Ainda vou te ver num jornal desses na TV e vou falar: 'essa menina é uma simpatia! Foi minha passageira e alegrou meu dia" - eeeeei, quem alegrou meu dia foi você, moço!! Que sem nem me conhecer cuidou um pouco de mim, me distraiu e fez com que aquela dor de cabeça ficasse em segundo plano. E quer saber mais?! A sua atitude, de tão simples, me rendeu um texto e eu pude refletir mais uma vez.
É... Armandinho estava certo!