terça-feira, 4 de março de 2008

Medo...




Sinto medo...

Me desculpe se eu chorar!

Mas tente ver nas lágrimas um último suspiro do que me restou.

Tente enxergar além do que elas podem mostrar.

Veja que eu não sou somente sorrisos e canções...

Tenho momentos de silêncio e minhas canções também se calam.


Sim! Eu sinto medo!

Os acordes desapareceram

mas eu ainda posso ouvir o som que vem da tua voz.

A paciência, a segurança,

não são mais claras como antes.
Até mesmo a esperança que parecia não ter mais fim,

já se foi, se perdeu em algum lugar...


E eu sinto medo.
O medo que estava distante,

mas que sempre existiu.

O medo que eu sabia, mas não vivia,

nem mesmo ousava pensar.

Hoje, o medo vive.

O medo existe.


O medo que ficou,

É tudo o que restou em mim.